terça-feira, 31 de maio de 2011

Ode ao O Amor


Em tudo vejo o Teu amor. Tu és o próprio Amor. Estás na brisa suave que canta ao balançar as folhas e no vento impetuoso que move o mar que se agita feroz. Estás no pavoroso rugido do felino selvagem e na mudez da girafa. És a luz ofuscante do sol que brilha ao meio-dia e a treva densa da noite que não tem luar. Tua voz está contida no primeiro choro do bebê que luta para respirar e no último suspiro do homem que acaba de entregar seu espírito. Seus movimentos doces estão nas curvas do riacho que serpenteia devagar, mas danças com força violenta nas águas das cataratas. Estás gravado nos desenhos que o vento esculpe gentilmente na sólida rocha. Tua glória é refletida em cada cor do nascer e do pôr do sol. És o brilho do céu. És o brilho do sorriso do menino. Estás em mim, estás no outro, estás em nós. Tu eras, Tu és e pra sempre Tu serás Deus.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Gosto quando ela ri

Eu gosto quando ela ri. Gosto quando ela não pode conter o riso e ele acontece numa explosão de dentes, sons felizes e olhos brilhantes.

Gosto quando ela ri. Gosto quando uma câmera capta aquele momento singular de espontaneidade e o registra para sempre, perenizando a emoção passageira.

Eu gosto quando ela ri. Gosto quando digo qualquer coisa boba que a faça rir porque a sua risada me faz especial, engraçado, o centro das suas atenções.

Gosto quando ela ri.